sexta-feira, 14 de maio de 2010

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

1. A VOCAÇÃO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS A SANTIDADE

Deus é o Pai que sai de si e vem ao nosso encontro para nos chamar a participar da sua vida e da sua glória. Em toda a história da salvação é Deus que se revela como Pai amoroso e misericordioso. Deus não é um Deus dos mortos, mas um Deus dos vivos e por isso Ele vem fazer morada junto aos seus. Deus amou tanto a humanidade que nos presenteou com seu único filho, Jesus Cristo.
Ao contrário dos mestres do seu tempo, Jesus não convida os “Discípulos Missionários” para desempenharem uma função. Pois se assim fosse Ele nos tornaria objetos seus. Mas pelo contrário, Ele nos convida primeiro para sermos alguém junto dele. No relacionamento entre Jesus Cristo e seus Discípulos, dois pontos são originais e fundamentais. Primeiro, não foram eles que escolheram seu mestre, foi Jesus Cristo quem os escolheu. Por outro lado, Jesus não os chamou para desempenhar uma função ou um mero serviço, mas para ser um dos seus e participar de sua vida e de sua missão. Ele não os chama a ser servos, mas a serem amigos e irmãos. Ele próprio nos afirma que o servo não conhece e não participa da vida do seu senhor (cf. Jo. 8, 33-36). O amigo é aquele que escuta, aconselha e partilha a vida e a missão. Jesus é Filho do Pai por natureza e os discípulos missionários por participação no Filho.
Como “Discípulos e Missionários” somos amados e chamados para dar uma resposta de fé ao Cristo Jesus. “Ser cristão não é uma carga, mas um dom: Deus Pai nos abençoou em Jesus Cristo seu Filho, Salvador do mundo” (DA 28).
Somos chamados e enviados para sermos presenças vivas e dinâmicas na evangelização do nosso povo, para continuar o Redentor tornando nossa Igreja cada dia mais viva e missionária. O Documento de Aparecida nos fala do espírito de alegria que deve perpassar em nossa ação missionária: “A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-está egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a Boa Nova do amor de Deus”(DA 29). A resposta a esse chamado exige de nós entrarmos na dinâmica do Bom Samaritano (Lc 10,29-37). É preciso ter clareza em nossa ação evangelizadora missionária sobre quem é o nosso próximo. Diante de uma sociedade preconceituosa e excludente precisamos ser presença viva na vida dos mais abandonados e injustiçados. Precisamos sair do nosso comodismo e ir ao encontro das famílias, das juventudes, das crianças, enfim do povo de Deus que na caminhada perdeu o rumo da vida cristã e da vida humana.

2. NÃO HÁ DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS SEM COMUNHÃO
Viver e crescer em comunidade é essencial para a vivência da vocação cristã, pois não há discípulo missionário desvinculado de uma comunidade eclesial. Jesus desde o início do seu ministério escolhe os doze para segui-lo e viver em comunhão com Ele. Em outro momento Jesus escolhe os setenta e dois discípulos e os envia dois a dois em missão. Todos somos chamados a viver em comunhão com a Trindade Santa que é Pai, e Filho e Espírito Santo. O mistério da Trindade é a fonte, o modelo e a meta do mistério da Igreja. “Ao receber a fé e o batismo, os cristãos acolhem a ação do Espírito Santo que leva a confessar a Jesus como Filho de Deus Abbá”.
A comunhão da Igreja se alimenta com o Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia. Ambas são as fontes principais que nutrem os discípulos missionários. A Eucaristia é o ápice da vida cristã. “A Igreja que a celebra é ‘casa e escola de comunhão’, onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora” (DA158).

3. LUGARES PRIVILEGIADOS PARA A COMUNHÃO
A vida em comunidade é o lugar onde o “Discípulo Missionário” vive sua intimidade com Deus e, consequentemente, com os irmãos, pois não há vocação cristã vivida isoladamente. Este é um aspecto que distingue a experiência cristã das demais experiências religiosas. Sendo assim, nossa experiência de fé se dá sempre em uma Igreja particular.
3.1. A DIOCESE: Uma porção do povo de Deus confiada a um bispo e seu presbitério.
Alimentada e nutrida pelo Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia a Igreja Católica existe e se manifesta em cada Igreja particular, ou seja, nas Dioceses que deverão está sempre em comunhão com o Bispo de Roma. A Igreja particular, a Diocese, é a concretização da presença viva da Igreja de Roma em um determinado tempo e lugar. Ela deve viver a comunhão entre outras Igrejas particulares desenvolvendo de maneira dinâmica e ousada sua ação missionária evangelizadora. “Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem em Cristo no espaço de seu próprio território e responder adequadamente aos grandes problemas da sociedade na qual está inserida. Mas também, com seus espírito materno, é chamada a sair em busca de todos os batizados que não participam na vida das comunidades cristãs”(DA 168). Sendo assim as Paróquias devem agir pastoralmente em comunhão com a orientação do Bispo diocesano.
3.2. PARÓQUIA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
A Paróquia é uma das principais comunidades eclesiais onde atuam os discípulos missionários de Jesus Cristo. As paróquias “são células vivas da Igreja e o lugar privilegiado na qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. São chamadas a ser casas e escolas de comunhão” (DA 170).
A evangelização é de responsabilidade de todos os membros da comunidade paroquial. A Paróquia é convidada a repensar suas estruturas e transformar-se em redes vivas de comunidades. A riqueza dos dons e carismas em nossas Paróquias é fruto da ação do Espírito Santo e devem ser colocados a serviço da comunidade cristã, como aconteceu em Pentecostes (At 2, 1-13).
A V Conferencia Geral, realizada em Maio de 2007 em Aparecida-SP convoca todas as Paróquias a tornarem-se verdadeiras comunidades missionárias e afirma que para isso acontecer é preciso repensar as velhas estruturas. Um fato claro e urgente para que essa convocação missionária torne-se realidade em nossas Paróquias é o número limitado de católicos em nossas celebrações dominicais, o imenso número dos afastamentos, a falta de compromisso das pessoas batizadas que não vivem a sua fé no ambiente eclesial, assim como aqueles que não conhecem a Cristo. Essa renovação é ainda mais urgente quando pensamos na evangelização dos grandes centros urbanos. O contexto urbano exige de nós, “Discípulos missionários” mais criatividades, ousadia e ardor missionário.
As paróquia precisam convocar e formar equipes missionárias leigas. “Só através da multiplicação deles poderemos chegar a responder às exigências missionárias do momento atual. Também é importante lembrar que o campo específico da atividade evangelizadora do leigo é o complexo mundo do trabalho, da cultura, da ciência, das artes, da política, dos meios de comunicação e da economia, assim como as esferas da família, da educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos onde a Igreja se faz presente somente por eles” (DA 174). È preciso formar, priorizar e incentivar nas Paróquias e Dioceses as comissões missionárias regionais (COMIRE), diocesanas (COMIDI) e paroquiais (COMIPA). Essas comissões são responsáveis pela organização, dinamização e realização da ação missionária.
Pe. Luiz Vieira Gomes, CSsR.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ir. Torres falando para os Missionários Leigos de Garanhuns sobre Santo Afonso de Ligório, fundador dos Missionários Redentoristas. 19:30h do dia 10 de Maio de 2010.

Reunião do Núcleo Missionário São Geraldo, Garanhuns-PE. O Ir. Torres, CSsR, foi convidado pelos MLR para contribuir na formação do núcleo. O tema resado e estudado hoje é: Espiritualidade Redentorista.
Desde já queremos agradecer aos Missionários Leigos pelo colaboração para com nossa ação missionária na Vice-Província do Recife e ao Ir. Torres por sua presença missionária em nossa Equipe.

domingo, 9 de maio de 2010


Núcleo Missionário do Santíssimo Redentor. 08 de Maio de 2010, Carpina-PE. Paróqui de Saão José - Diocese de São Lourenço da Mata-PE.

Pe. Luiz Vieira, CSsR, coordenador da Equipe Missionária Redentorista, continua fazendo visitas missionárias aos Missionários Leigs Redentoristas e desta vez foi a Carpina-Pe visitar o Núcleo Missionário do Santíssimo Redentor.

domingo, 18 de abril de 2010


Estudo das Constituições dos Missionários Redentoristas na ilha de Itaparica - Salvador - BA, 12 a 15 de ABRIL DE 2010.
Abril foi o mês da Equipe Missionária fazer visita aos Missionários Leigos Redentoristas. Queremos dar as Boas Vindas aos retorno de Fabiano ao Núcleo Missionário Santo Afonso. Recife, 10 de Abril de 2010.